Galera Record

Resenha: O Problema do Para Sempre

05 novembro

Título: O Problema do Para Sempre
Autora: Jennifer L. Armentrout
Editora: Galera Record
Ano: 2017
Páginas: 392

Falar sobre negligência de crianças e sobre um sistema de adoção falido não é uma tarefa fácil e é uma realidade do mundo afora. Os traumas e as dores que as crianças podem levar consigo ao longo da vida ultrapassam as barreiras inimagináveis e é esse tema que é abordado no livro "O problema do para sempre". Narrado por Mallory Dodge, uma garota que precisou se manter calada durante a infância para se manter viva, o quão menos ela chamava a atenção para si mais se encontrava em segurança.

Mallory passou por um infância traumatizante, em que a única pessoa com quem podia contar era um menino que também havia sido adotado pela família a qual o negligenciava. Eles sobreviviam comendo restos de alimentos e sofriam agressões constantemente. Após mais um evento de negligência, aos treze anos, Mallory foi levada a um hospital vítima de queimaduras. O acontecimento mudou a sua vida totalmente e permitiu que encontrasse um lar de verdade.

Quatro anos após o terrível acontecimento que mudou de vez a vida de Mallory, ela está prestes a voltar frequentar uma escola e com novos desafios para vencer. Ela tem dificuldade para socializar com outras pessoas e mal consegue trocar palavras com eles. O que ela não esperava do primeiro dia de aula é que encontraria um velho conhecido na escola, mas ela precisa ainda encarar os fantasmas do passado e se preparar para os novos sentimentos que estão prestes aflorar.

Para quem gosta do Colleen Hoover provavelmente irá gostar da escrita de Jennifer Armentrout. A autora é muito conhecida aqui no Brasil pela saga Lux (literatura fantástica), mas que eu não fazia ideia que escrevia dramas como esse e para minha surpresa o livro me agradou bastante. De forma dinâmica a personagem principal vai ganhando vida e força, durante uma leitura agradável e ao mesmo tempo que nos leva a questionar como o sistema de adoção ainda pode ser tão falho. Por outro lado tem uma história de amor que sobrevive a todo esse caos e que merece ser vivida.

Enfrentar traumas não é uma tarefa fácil, são diversas barreiras para transpor e não é possível apagar o passado. Reencontrar o encanto que ficou perdido durante uma dura infância e voltar a acreditar no amor é ainda mais difícil. A forma como Mallory aos pouco vai passando por todos os acontecimentos e como ela comemora cada obstáculo vencido é bem desenvolvido e cada vitória dela me deixava feliz. Como ponto negativo eu deixo só uma ressalva que eu esperava que a autora aprofundasse mais no passado dos personagens, mas ainda assim a leitura superou as minhas expectativas e o saldo final foi positivo e provavelmente darei a chance para mais livros da autora.

Se você já leu algum livro da autora me conta nos comentários, vou adorar saber a opinião de vocês.
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Galera Record

Resenha: O ódio que você semeia

22 junho


Título: O ódio que voce semeia (The hate u give)
Autora: Angie Thomas
Páginas: 378
Editora: Galera Record
Ano:2017

Não faz nem cinco minutos que encerrei a leitura do livro “O ódio que você semeia” e decidi escrever essa resenha no calor do momento. Esse é sem dúvidas um livro que todos precisam conhecer. Pode parecer apenas mais um livro voltado para o público jovem adulto e algumas pessoas até irão dizer que o tema é tratado de forma rasa, outras irão gostar e até mesmo brotar uma sementinha de um novo pensamento, um novo modo de agir. O que me deixa feliz é saber que tem um livro voltado para o público jovem e que traz uma temática forte e com ele denúncias. Um livro que na minha opinião abre caminho para grandes discussões sobre racismo, oportunidades, justiça, abuso de poder e tantos outros assuntos pertinentes.

Star é uma adolescente negra, que mora em um bairro pobre. Desde pequena sua vida vem sendo marcada pela dura realidade do local, viu dois grandes amigos serem assassinados por arma de fogo. Seu pai ex-presidiário, luta para criar os filhos oferecendo as melhores oportunidades e dentro das leis, há muitos anos ele deixou de ser traficante e busca um futuro melhor para a família. Sua mãe, uma mulher forte, de opinião e luta com unhas e dentes pelo bem dos filhos. Star tem uma boa estrutura familiar o que já difere sua família dos demais moradores do bairro e oferece oportunidades diferentes. Com o esforço dos seus pais, ela e seus irmãos frequentam uma escola fora do bairro (considerada uma escola de elite) e nessa escola eles são a minoria.

Como consequência sua vida é dividida, de um lado a sua origem, o bairro onde nasceu onde predomina traços culturais afro-americanos e por outro lado, a escola que frequenta dominada por uma cultura elitista. Ela literalmente separa as duas vidas para ser aceita. Seus gestos, atitudes, vocabulário são diferentes de acordo com ambiente em que frequenta. O livro retrata bem o que a protagonista passa, em todos os momentos eu me pegava questionando o quão errado são os moldes da sociedade em que vivemos. E isso não se restringe somente aos Estados Unidos, local onde o livro é ambientado, se estende a todo o mundo. Todos os fatos relatados poderiam se encaixar em qualquer lugar. Em pleno século XXI e mesmo após tantas lutas, o racismo é uma dura realidade e que precisa ser superado com urgência.

Após a morte de Khalil, um grande amigo, o qual ela viu ser assassinado por um policial a sangue frio, ela começa a ter novos pensamentos. Ela precisa decidir em expor sua versão da história ou ter que suportar a perda do amigo em silêncio. Desde cedo lhe foi ensinado que quando um policial a abordasse existem regras que devem ser seguidas, ela precisa manter suas mãos a vista, não pode fazer movimentos bruscos, não deve alterar seu tom de voz e nunca reagir. Como viver uma vida onde se deve temer quem deveria protegê-los?

A linguagem do livro é atual, cheia de referências conhecidas pelo público jovem, leitura fluída. Um verdadeiro tapa na cara, um choque de realidade. Quantas coisas poderiam ser diferentes? Quantas mortes poderiam ser evitadas? Quantas oportunidades poderiam ser oferecidas que tiraram tantos jovens do mundo do tráfico? É preciso ser feito muito mais para que sejamos uma sociedade igualitária.

Como já mencionei anteriormente eu fico muito feliz ao me deparar com livros voltados para o público jovem que levantem discussões importantes como essa. O sucesso do livro é inegável, no youtube, redes sociais e blogosfera em geral ele tem ganhado cada vez mais espaço e espero que junto com esse alcance, espero que venha mudanças.

Apesar de ser uma leitura voltada para o público jovem, acredito que irá agradar todas as faixas etárias, portanto indico a todos que se interessam pela temática. Precisamos de mudança!
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Galera Record

Resenha: Todo dia

01 janeiro


Título: Todo dia
Autor: David Levithan
Editora: Galera Record
Ano: 2013 / Páginas:280

É sempre bom quando me deparo com leituras que apesar de serem voltadas para um público mais jovem (Young Adults - YA) conseguem me transportar totalmente para o universo criado dentro da obra e me surpreendem. O livro “Todo dia” faz parte desta lista. Foi uma surpresa incrível. Mesmo o livro já estando a tanto tempo no mercado literário eu ainda não sabia a fundo sobre o que se tratava e nem a carga dramática que o mesmo carrega.
Você já imaginou acordar todos os dias em um corpo diferente? Não importando o gênero ou a orientação sexual? E ainda assim não perder a sua essência, o que você é de fato? É com uma linha de pensamento parecida com essas questões que David Levithan escreveu o romance em questão, com um toque de fantasia, mas com uma lição e tanto por trás dessa ideia tão original.
O livro traz a história de um jovem que todos os dias acorda em um corpo diferente, desde que se entende por gente. Com o passar dos anos passou a optar por não interferir na vida das pessoas em que habitava a cada dia. Até que nos seus dezesseis anos conheceu a namorada de Justin (o corpo que ele estava naquele dia) e acabou sendo inevitável não se encantar por ela e decide quebrar uma de suas regras e oferecer a ela um dia incrível. Justin nunca a tratou bem, portanto o dia se torna de fato inesquecível para ela. A partir desse ponto, ele passa a querer encontrar formas de encontrar a garota todos os dias.
Como no português não existe um pronome para se referenciar uma pessoa sem identificar um gênero, assim como na tradução, acabei optando pelo gênero masculino ao escrever esta resenha. Porém, a ideia do livro é enxergar o ser, a essência e os valores, libertando-se da matéria e do corpo em questão. A princípio é um tanto difícil, mas com o passar da narrativa fui me desprendendo dessa questão e comecei a enxergar o personagem em sua essência. Me peguei questionando o por quê é tão difícil não relacionar uma pessoa a um corpo, se o que de fato importa não está na superfície e vai além do olhar. O que nos faz humanos é justamente o fato de sermos diferentes, não em questão de gênero, raça ou cor, mas sim pelo que existe dentro de nós, o que de fato somos. É uma reflexão que vale a pena ser feita.
Quanto a explicação sobre o que faz o personagem principal habitar todo os dias um corpo diferente, não leia esperando encontrar essa resposta, como já mencionei anteriormente esse não é o objetivo dessa leitura. E não pense que a leitura não vale a pena por não ter essa explicação, porque vale muito a pena.
Esse é um YA que não subestima o seu leitor e que merece ser lido por todos que gostam do gênero. A ideia é extremamente original, pode te surpreender da melhor forma possível. Esse não é um livro fácil de ser explicado e sei que não consegui expressar nessa resenha nem um quarto da mensagem que ele de fato trás, mas espero que tenha instigado-o a realizar a leitura e que goste tanto quanto eu gostei.


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Resenha dupla: Um caso perdido e Sem esperança

10 dezembro


      Colleen Hoover é uma das autoras mais queridas nos gêneros New Adults (novos adultos) e Young Adults (jovens adultos) e como já havia lido dois livros dela "Talvez um dia" e "Finding Cinderella" decidi que devia ler mais para ter uma opinião melhor sobre a escrita da autora. E sim gostei muito das leituras anteriores, por isso mesmo que queria confirmar se ela mantinha a mesma linha nos demais livros. Parti então para a leitura da série "Hopeless", composta de três livros, são eles: "Um caso perdido", "Sem esperança" e "Em busca de Cinderela"(nome em inglês: Finding Cinderella). Apesar de ter lido o conto extra antes dos primeiros livros da série não fazia ideia do que se tratava a leitura. 
      Você deve estar se perguntando em que mundo eu vivia pra não ter lido e nem ouvido nada sobre essa série até o momento, eu simplesmente esbarrava com as capas, mas não me sentia atraída o suficiente para iniciar a leitura. Quando terminei de ler "Talvez um dia" eu decidi que leria outros livros da Colleen, porém iria me abster de segundas opiniões e principalmente porque queria me surpreender. Então vamos aos livros em questão.
      Sky é uma garota de dezesseis anos que foi adotada ainda na infância. Sua relação com a mãe adotiva é muito boa e ela não se lembra muito da sua infância antes de ir morar com Karen. Na casa das duas não possui computadores, nem celulares ou televisões, Karen se diz avessa às tecnologias. Além disso, Sky foi educada em casa e a sua melhor amiga também é sua vizinha. A vida de Sky parece perfeita, mas tudo começa a ficar instável a partir do momento em que conhece Holder, um garoto conhecido pelo seu temperamento forte e que mexe com os seus sentimentos de uma forma incomum para ela. Para agravar um pouco mais a sua situação sua melhor amiga está de mudança para o exterior e ela precisará encarar os estudos em uma escola pela primeira vez sozinha. Sem conhecer ninguém, ela precisa enfrentar pré-julgamentos e terá um longo e difícil ano pela frente.
      O livro tem uma boa dose de drama e quando o passado de Sky começa a vir à tona tudo se encaixa muito bem. A leitura é fluida e se desenvolve em tempo hábil, sem ser muito corrida ou muito lenta. Os personagens são bem compostos e todos tem um passado difícil, o que acaba moldando bem o comportamento de cada um agregando o peso necessário para história.
      O livro tem clichês? Sim, alguns. Tem falhas? Nada que me incomodasse a ponto de me fazer desistir da leitura. Meu único problema foi durante a leitura do segundo livro, ler duas vezes a mesma história e por vezes o mesmo diálogo me deixou um tanto que exaurida. Gosto muito dessa jogada de alternar os pontos de vista que tem sido adotada com frequência na literatura, porém, por se tratar da mesma história narrando os mesmos fatos em outro livro não me agradou. O segundo livro tem aspectos positivos, mas acho que aproximadamente só vinte por cento traz fatos novos para história, portanto pouco se aproveita do enredo e é possível saltar diversas páginas. Recomendo um intervalo grande entre as duas leituras, acredito que teria uma experiência mais agradável se tivesse esperado um bom tempo para iniciar a segunda leitura.
      Não há muito o que se falar sem deixar escapar um pouco do que vem mais a frente na leitura e como já mencionei o segundo livro traz a mesma história de uma perspectiva diferente, portanto não faria o menor sentido em escrever duas resenhas. A duologia traz bons livros, não classifico-os como excepcionais, mas cumprem bem a proposta que trazem, tem drama, segredos e personagens carregados de empatia. Uma ótima dica para quem gosta de literatura voltada para o público jovem.

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Resenha: Tudo ou Nada

02 janeiro

*Essa resenha faz parte de uma série, para ler as resenhas dos primeiros livros clique aqui e aqui.
Eu não me lembrava de ter lido alguma adaptação de A Pequena Sereia até conhecer este livro. Já tem algum tempo que comecei a acompanhar a série e desde então estou encantada com a forma como a autora tem adaptado os contos de fadas sempre trazendo uma lição de aprendizado. A Pequena Sereia em sua versão clássica não tem o final desejado, mas ganha uma versão cativante na Disney e também em Tudo ou Nada que me fez sorrir, divertir e se encantar ainda mais por esse mundo mágico.
Depois de viajar duas vezes para o mundo dos contos de fadas, Abby está animada com a possibilidade de poder viajar com a sua mãe para ficar na casa de sua avó que foi a pessoa que contou para ela todas as histórias do mundo mágico que aos poucos ela está conhecendo. Porém, sua alegria se esvai quando seu irmão Jonah conta que escutou a mãe deles falando que não poderá viajar por estar muito ocupada. Com a viagem cancelada tudo o que resta aos irmãos é viajarem para os contos de fadas. Com a mala pronta, Abby e Jonah embarcam através do espelho na história da Pequena Sereia e chegam no momento em que ela está salvando o príncipe e depois some na água novamente. Com medo de que o final triste se repita nessa história mais uma vez, Abby decide interferir para que a Pequena Sereia encontre o seu final feliz e mesmo o príncipe acreditando que Abby e Jonah o salvaram ela insiste em dizer que foi a sereia. Juntos, eles vão para o Reino Mostarda que é onde o príncipe mora até conseguirem encontrar a sereia novamente e ajudá-la a construir sua história. Porém, não será tão fácil como Abby pensa, pois o mar o grande e ela precisa superar o medo da água. Afinal, como encontrar a Pequena Sereia e fazer com que ela mude o rumo da sua história?
Tudo ou Nada é o terceiro livro da série Outra Vez e até agora é o meu favorito! Ao contrário dos dois primeiros, a Pequena Sereia não está tão presente na trama como as outras princesas e a Abby amadureceu muito da primeira viagem até agora. Ela deseja que a Pequena Sereia também tenha o seu final feliz, mesmo sabendo que ela não poderia interferir na história, pois não é justo que depois de tanto esforço ela não tenha o final merecido. Ela conta com a ajuda do seu irmão Jonah mais uma vez que está mais preocupado em brincar do que ajudá-la a arrumar toda essa confusão.
Com personagens bem construídos, Sarah Mlynowski trouxe mais uma vez um livro para crianças que deve ser recomendado para todas as idades. Dos personagens da trama, o príncipe foi o que menos me agradou. Ele estava mais preocupado com superficialidades e com a beleza do que reconhecer o que estava a sua volta, enquanto a Pequena Sereia só desejava ser feliz como as pessoas humanas eram.
Tudo ou Nada é um livro que traz lições de como superar seus medos e também não desistir do que se tem por estar enganado pelas aparências. A versão adaptada de A Pequena Sereia tem traços da original, mas a trama se mostra bem criativa como nos livros anteriores, assim como os personagens que tem sua própria personalidade, diferenciando da versão clássica. Até a bruxa do mar está repaginada nesse livro e no final temos muitas surpresas que eu jamais imaginei que seria possível na história.
Portanto, eu indico esse livro para todos que desejam conhecer uma versão mais leve, divertida e cheia de lições da Pequena Sereia. Para todas as idades que ainda se encantam com os contos de fadas, está mais que recomendado!

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Resenha: Diário de Uma Princesa Improvável

12 dezembro

É maravilhoso ler um livro da Meg Cabot depois de tanto tempo. Rever o diário de uma princesa que não é a Mia é algo novo e incrível, e eu não poderia ter ficado mais feliz ao terminar esse livro. A série da princesa Mia foi muito marcante e eu estava com saudade de rever os personagens que agora passam a ter um lugar secundário na história de Olivia e de uma forma especial mais uma vez entram no coração dos leitores.
Olivia Grace é uma garota comum com 12 anos de idade que está no ensino fundamental. Orfã de mãe, ela não conhece pessoalmente o seu pai, mas sempre está em contato com ele através de cartas, mesmo que gostaria muito de conhecê-lo pessoalmente. Ela mora com os tios Catherine e Rick que são bem sucedidos e seus dois primos: Justin e Sara. Ao contrário de Justin e Sara (que tem a mesma idade que a sua), Olivia não tem televisão no próprio quarto, nem telefone celular ou internet, então ela passa a maior parte do tempo ilustrando animais selvagens que é um dos seus passatempos favoritos, além de escrever em seu diário por sugestão do seu pai.
Porém, sua vida começa a mudar de cabeça para baixo quando Annabelle Jenkins, uma garota popular em sua escola, ameaça bater nela sem motivo algum e dá um empurrão em Olivia que a deixa com medo. Agora ela tem que encarar que Annabelle vai encontrá-la no final da aula, mas a sua sorte é quando uma limusine chega no momento exato para resgatá-la e junto com ela a princesa Mia, do qual ela já havia acompanhado tantas notícias. Agora ela descobre que Mia é na verdade sua meia-irmã e que ela tem uma família da realeza. Como Olivia vai lidar com tudo isso?
Diário de Uma Princesa Improvável é sem dúvidas mais um livro especial da Meg que é impossível parar de ler. Olivia é muito parecida com a Mia em alguns aspectos e é interessante acompanhar essa personagem que tem tantas coisas em comum com a sua família real. Olivia está no inicio da adolescência passando por muitas mudanças em sua vida e essa é uma das maiores que já viveu. Ela é uma personagem engraçada, bem divertida e tudo o que deseja é apenas estar do lado de todas as pessoas que ama.

O livro é muito fofo, começando pela capa e bem ilustrado. A fonte é grande sendo bem confortável para leitura e com folhas amareladas. Não encontrei erros de revisão.
Para quem procura uma leitura leve, divertida e ao mesmo tempo encantadora, não deixe de ler esse livro e se você gosta da escrita da Meg Cabot, Diário de Uma Princesa Improvável vai conquistar você!

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Resenha: Caindo na Real

27 novembro

Eu ainda não tinha lido nenhum livro da Jen Calonita e Caindo na Real me despertou a vontade de conhecer as obras da autora. Eu estava procurando por uma leitura mais leve e apesar de não ter lido nenhum livro com um Reality show, essa obra foi realmente uma grande surpresa. De uma forma envolvente, Jen escreve para adolescentes e também para todos aqueles que desejam mergulhar no mundo submerso da fama.
Charlie é uma adolescente que mora em uma cidade pequena chamada Cliffside e passa as suas tardes trabalhando no Milk and Sugar, uma lanchonete que chama bastante a atenção. Lá ela conhece Susan, uma turista que aos poucos começa a frequentar cada vez mais o seu trabalho e sempre conversa com ela a respeito de sua vida e de suas amigas. Porém Susan trabalha para uma emissora conhecida como Fire and Ice e tem a intenção de fazer um Reality show com Charlie e suas amigas. Apesar da ideia de ser um seriado comum com garotas adolescentes que levam uma vida normal, Charlie não está se sentindo segura. Ela tem medo de que isso possa fazer com que as suas amizades não resistam, mas ainda assim é uma oportunidade única.
Porém, suas amigas não querem perder a oportunidade. Estar em frente às câmaras pode ser algo bom e ser reconhecida por tantas pessoas pode ser ainda melhor. E é na medida em que as gravações começam a acontecer que Charlie começa a pensar sobre tudo isso. Valerá mesmo a pena ter a sua vida invadida junto com as suas amigas a preço da fama?
Caindo na Real é um daqueles livros bem leves que me lembrou dos filmes da Sessão da Tarde. A leitura é tão rápida e fluida que algumas horas depois eu já tinha finalizado essa história. É impossível parar de ler e ao mesmo tempo não dá para ficar sem imaginar como tudo isso termina, visto que temos um cenário bem hollywoodiano aqui.
Charlie e uma adolescente normal até ter toda a sua vida sendo gravada.  Ao lado de suas amigas Hallie, Brooke e Keiran, muita coisa acontece que aos poucos vai mudando a vida das quatro amigas. É um livro bem construído com personagens que podemos conhecer na realidade do nosso dia a dia. Não há ninguém perfeito e na medida em que as gravações avançam isso vai ficando ainda mais claro. Além de toda a pressão do Reality, Charlie ainda lida com os seus sentimentos por Zac, um garoto que trabalha com ela no jornal da escola e é encantador.
Caindo na Real é um daqueles livros que você vai ler e nem vai ver o tempo passar. Apesar de ter gostado muito da história, fiquei irritada em alguns momentos com algumas atitudes das personagens, mas ainda assim valeu a pena a leitura.
Portanto, se você procura um livro com confusão, amizades, fama e bem real esse é o livro que recomendo sem dúvidas!

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Resenha: Talvez um dia

22 outubro


Eu sempre ouvi falar muito bem dos livros da Colleen Hoover e por isso fiquei curiosa para ler algum, sendo assim decidi começar por “Talvez um dia” e posso afirmar que a escrita dela é realmente cativante, já estou decidida a conhecer outras obras. Outro ponto que me chamou a atenção foi ter ouvido que esse não é um dos melhores livros que ela escreveu, portanto minhas expectativas em relação aos outros subiu consideravelmente, pois eu gostei bastante dessa leitura.
Sydney está prestes a completar vinte dois anos e tem uma vida que ela considera boa, estuda música, tem um namorado, divide o apartamento com a melhor amiga e adora escutar o vizinho do prédio a frente do seu tocar violão. Ridge é quem toca violão todos os dias e tem passado por uma fase difícil de bloqueio, ele não consegue compor letras de músicas. Quando ele percebe que Sydney está sempre cantando enquanto ele toca violão fica curioso para conhecer a letra da música e saber se ela sabe compor, ele decide se aproximar e os dois começam a trocar mensagens de celular. Mesmo relutante Sydney decide enviar a letra da música para Ridge, ele adora e quer que ela continue compondo com ele.
No dia do aniversário de Sydney ela descobre que o seu namorado tem um caso com Tori, sua melhor amiga e com quem divide o apartamento. Ela fica sem chão e como consequência desferiu um soco na amiga e no namorada. Após o episódio imediatamente arruma as suas malas e sai sem rumo de casa. Ridge decide ajudá-la e oferece para que ela fique no quarto que está vago em seu apartamento. Ele já dividia o apartamento com o amigo Warren e uma garçonete a Bridget.
Sydney e nem Ridge vão aos poucos se aproximando, porém Ridge tem uma namorada que ele ama e não pretende abandonar, Sydney por sua vez não quer se transformar em sua amiga Tori e causar em outra pessoa o mesmo sofrimento que ela passou.
Como já mencionei eu gostei bastante do livro, achei a escrita da autora realmente cativante, ela conseguiu prender a minha atenção e me transportar para o universo de Sydney e Ridge, era como se eu estivesse presente em todos os momentos em que eles viveram. Um ponto interessante que me chamou a atenção foi que mesmo com tudo que a Sydney passou ela não deixou de acreditar no amor e ao mesmo tempo se manteve forte.
Desde o princípio era perceptível que a Sydney tinha um relacionamento cômodo com Hunter, por mais que tentasse ela não conseguia se ver morando com ele. Ela tinha planos de morar sozinha por um tempo, de se descobrir primeiro antes de avançar no relacionamento. Independente disso, quando ela descobre que foi traída duplamente ela fica arrasada e até mesmo sente falta do ex-namorado, na verdade sente falta da vida cômoda que levava. A medida que ela vai se afastando do passado, ela acaba se entregando a novas paixões, descobrindo um novo sentimento e por consequência acaba se vendo em um relacionamento impossível. A forma como a autora dispôs todos esses elementos na obra me possibilitou sofrer junto aos personagens.
O livro é narrado ora por Sydney ora por Ridge, na minha opinião ajudou muito para compreender a dor vivida pelos dois e as escolhas feitas por cada um. Confesso que esperava um final diferente, mas ainda assim fiquei satisfeita com o desfecho.
Não posso deixar de mencionar a trilha sonora que acompanha o livro, me apaixonei por todas as músicas. Por vezes, sempre que uma música era mencionada eu colocava os meus fones de ouvido, fechava os olhos e imaginava perfeitamente as situações vividas pelos personagens. O único ponto negativo é que eu não gostei tanto das traduções das músicas, mas compreendo que uma tradução ao pé da letra não se encaixaria bem por se tratar de uma música. Como as músicas originais ficaram disponíveis no site, eu optei por acompanhar só por elas.

Talvez um dia” foi uma leitura prazerosa, fluida e rápida. Os personagens são intensos, verdadeiros e sensíveis e, mesmo com o fim da leitura eles continuam bem vivos em minha cabeça. A autora aborda outros temas como a surdez, a amizade e a lealdade de uma forma tão delicada que fiquei bem impressionada. Estou encantada com o livro no geral e posso afirmar que comecei com o pé direito as leituras das obras da Colleen Hoover e pretendo seguir lendo outras obras dela. 



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Resenha: O Lado Feio do Amor

15 setembro



É difícil falar de uma leitura que gostei tanto que parece ter roubado o meu chão. Mais uma vez Colleen Hoover demonstrou seu talento e habilidade na escrita ao trazer um New Adult que me tocou de uma forma tão profunda e pela primeira vez fiquei pensando no que o lado feio do amor pode fazer alguém se tornar. Não é só mais uma história, é também uma narrativa intensa cheia de segredos que vai te fazer pensar e se emocionar. Nem tudo  na vida são flores e o amor muitas vezes também não é tão fácil quanto pensamos ser.
Tate está se mudando para o apartamento do seu irmão Corbin para fazer o mestrado de enfermagem e ao chegar na porta de casa, não tem uma entrada exatamente receptiva. O vizinho do seu irmão está completamente bêbado, deitado na porta e ela precisa passar por ele para entrar em casa. Inicialmente, o contato dos dois não é nada bom, mas no outro dia eles decidem tentar novamente e ela passa a conhecer o atraente Miles Archer, que assim como o seu irmão também é piloto de avião.
A tensão entre eles diminui quando Miles viaja com Corbin e Tate para passar o dia de Ação de Graças na casa da família dos irmãos. Tate e Miles passam a ficar atraídos um pelo outro e eles não conseguem ficar afastados. Porém Miles deixa claro para Tate que não quer um relacionamento sério e estabelece duas regras: jamais perguntar sobre o seu passado e nem esperar um futuro.
O Lado Feio do Amor foi uma leitura intensa e ao mesmo tempo intrigante por trazer tantos segredos. Quando Tate aceita as condições de Miles, no fundo ela espera um amor, enquanto ele não revela nenhuma emoção. Ela tenta chegar perto dele, mas ele é escorregadio e seu coração não está aberto.
A cada página lida, eu sentia uma angústia por dentro e queria descobrir o que de tão cruel havia acontecido com Miles para ele querer ficar tão longe do amor. É impossível não querer conhecê-lo, compreender seus medos e anseios e ao mesmo tempo desejar que ele pudesse encontrar um novo caminho.
O livro é narrado em primeira pessoa, sendo intercalado por Tate no presente e Miles no passado. Aos poucos, vamos compreendendo melhor cada um dos dois personagens e é impossível não se surpreender com a força deles.
A escrita da Colleen é cativante e a leitura me prendeu desde as primeiras páginas. Os personagens secundários também são bem construídos e não poderia deixar de mencionar Cap - um octogenário que se torna um grande amigo de Tate e é bem divertido.

O Lado Feio do Amor me tocou de uma forma tão grande que vai ser impossível esquecer o seu conteúdo. Comecei a leitura sem grandes expectativas e ao longo do livro as emoções passaram a tomar conta de todo o meu pensamento. Não é só um livro de amor, é também uma história de recomeços e de como se encontrar mesmo quando se sentir tão só. É um livro que mostra que mesmo o amor tendo um lado que ninguém quer conhecer, ainda assim precisamos acreditar nele, e que muitas vezes ele pode ser a única resposta em meio a uma vida tão cruel. É uma leitura que recomendo sem dúvidas. Você vai se apaixonar!


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Resenha: Se o Sapatinho Servir

21 junho

Essa resenha contém Spoilers para quem ainda não leu o primeiro livro A Mais Bela de Todas da Série Era Outra Vez. Para quem ainda não conhece o primeiro livro, clique aqui.

Depois de ter me aventurado na leitura do livro A Mais Bela de Todas, não poderia deixar passar a oportunidade de conhecer o segundo livro dessa série que ainda está sendo publicada no Brasil. De todos os contos de fadas, Cinderela é o meu favorito e eu estava bem curiosa para conhecer essa nova versão da Sarah Mlynowski.
De volta para casa, após a aventura incrível que os irmãos Abby e Jonah viveram na história de Branca de Neve, tudo o que eles queriam era poder voltar para vê-la novamente. Durante três noites eles vestiram suas roupas e desceram até o porão batendo no espelho, mas nada aconteceu. Apesar de Jonah e Abby não terem ideia do que estava acontecendo, eles guardavam uma pontinha de esperança para fazer a viagem, que não era só um sonho: eles tinham certeza que tinham vivido cada momento.
Na quarta noite, Abby já não tinha mais tanta esperança de voltar na história. O espelho não contribuía e algo de muito errado estava acontecendo. O único motivo pelo qual ela segue Jonah até o porão é para que o irmão desista dessa viagem de uma vez por todas, apesar de que no fundo ela desejava estar de volta em Zamel, onde conheceu a Branca de Neve.
E é nessa última tentativa, que o espelho leva os irmãos para dentro de um armário e logo eles são avisados pelo homem dos casacos que estão em Flom. Sem saber que lugar é esse, os dois irmãos tentam descobrir e ao verem uma mulher com um lindo vestido de baile e seu acompanhante, Abby descobre que eles estão na história de Cinderela.
Se o Sapatinho Servir é uma leitura leve e envolvente da história da Cinderela, mas ao contrário da original, essa tomou um rumo completamente inesperado e a criatividade da autora foi o toque especial no livro. Assim como Branca de Neve, Cinderela também é adolescente e o encontro de Abby e Jonah com ela é no baile, mas ao contrário da confusão que eles cometeram em Branca de Neve, dessa vez eles preferiram ficar longe para evitar mudar a história, mas mesmo assim não teve jeito. Eles bagunçaram mais uma vez e vão fazer de tudo para arrumar a própria confusão, ou então Cinderela não conquistará o seu final feliz.
O livro é narrado em primeira pessoa pela Abby, e é possível visualizar o conto de Cinderela de forma fantástica nesse livro. Os personagens do conto original ganharam uma versão mais interessante e até a fada-madrinha foi repaginada, apesar de todos manterem a sua forma de ser. Um dos pontos interessantes do livro é que a autora mesclou bem a realidade com os contos de fadas, além de criar uma nova versão em que o final feliz da Cinderela foi bem próximo do mundo real.
Para quem gosta de contos de fadas, diversão e muitas aventuras, Se o sapatinho Servir pode ser uma ótima leitura. Com personagens bem construídos do mundo infantil e uma adaptação de um dos contos mais conhecido no mundo inteiro, sem dúvidas recomendo!

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Resenha: A Mais Bela de Todas

27 maio

Não é segredo que sempre gostei dos contos de fadas. Um dos primeiros livros que ganhei foi a Branca de Neve e reler essa história em uma versão da autora Sarah Mlynowski foi uma grata surpresa! Eu já li um outro livro da autora e como gostei muito, não poderia deixar de ler A Mais Bela de Todas, que foi um lembrete da minha infância.
Abby é uma garota de 10 anos, que após mudar de cidade, vê sua vida mudar e tenta adaptar-se a nova escola, aos novos colegas, mesmo sendo tudo tão diferente. Abby é uma garota racional e não compreende porque tudo tem que ser tão complicado em Smithvile.
Em uma noite, toda a sua racionalidade passa a ser testada quando Jonah, seu irmão de 7 anos a acorda dizendo que o espelho do porão está assobiando. Mesmo não acreditando em nada do que Jonah diz, Abby tenta comprovar pra ele que nada disso é real até o momento em que eles são transportados pelo espelho para o mundo dos contos de fadas, dentro da história da Branca de Neve.
Sem saber como voltar para casa, Abby e Jonah encontram a Branca de Neve , mas chegam no exato momento em que a princesa comeria a maçã envenenada, se eles não a tivessem impedido. Porém, ficou outro problema: o que vai acontecer com a princesa agora que eles mudaram o rumo da história? E como encontrar o caminho de volta para casa sem que fiquem perdidos para sempre?
A Mais Bela de Todas é um livro bem divertido, que apesar de ser voltado para o público infantil, a leitura leve transporta o leitor para um mundo real que ao mesmo tempo mistura-se com os contos de fadas.
O livro é narrado em primeira pessoa pela Abby e apesar de tentar agir sempre da forma mais racional possível, seus planos tomam outros rumos mediante aos acontecimentos.
A autora fez algumas mudanças dos personagens que foram bem interessantes e a madrasta na verdade é Evely Vilã que cria diversas armadilhas para a Branca de Neve, porém sem a tradicional magia. Quanto aos sete anões, tem também mulheres e a Branca de Neve é uma garota insegura, mas que tem um coração muito grande e junto com os irmãos Abby e Jonah, eles vivem grandes aventuras.
O livro é bem fácil de ler e faz parte de uma série publicada originalmente com o nome "Whatever After" e até o momento tem nove livros publicados. No Brasil, já foram publicados três livros e quero ter a oportunidade de continuar acompanhado a série para ler as outras adaptações.
Portanto, para quem gosta de contos de fadas com aventuras, momentos engraçados e muitas confusões com personagens mirins esse é o livro que recomendo! Também fica como dica para dar de presente para as crianças!
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Galera Record

Resenha: Sorte ou Azar?

17 maio

Eu estava procurando uma leitura mais leve, sem grandes expectativas e de preferência que eu nunca tivesse ouvido nada sobre a mesma. Buscava um título que me chamasse a atenção e que me divertisse durante a leitura, foi aí que encontrei o livro “Sorte ou Azar?” da Meg Cabot. A primeira impressão que eu tive do livro ao olhar a capa que seria uma mistura do filme “Sorte no amor” atuado pela Lindsay Lohan e o seriado de TV “Sabrina aprendiz de feiticeira” e estava certa. Não é um livro surpreendente,  nem com um final inimaginável e é cheio de clichês, mas ainda assim concluiu com êxito o que eu esperava da leitura.
Jean é uma adolescente de dezesseis anos e se considera uma azarada, desde o seu nascimento eventos de azar a acompanham, por isso seus familiares a chamam de Jinx (se traduzido para português equivale a má sorte). Ela é de Hancock no estado de Iowa, que é uma típica cidade de interior dos EUA.  Além disso, seus pais não são ricos, moram em uma casa pequena e sua mãe é uma pastora. O período escolar está quase no final, porém Jean precisa passar uma temporada em Nova York a fim de fugir de um problema em sua cidade natal e recomeçar a sua vida. Quem sabe não é o fim da sua má sorte? Será que é má sorte ou um dom?
Jean se hospeda na casa de seus tios Evelyn e Ted que possuem uma realidade financeira bem diferente de sua família. Eles a matriculam em uma escola cara e oferecem o máximo de conforto para Jinx. Todos os membros da família estão felizes com a sua chegada na casa, exceto sua prima Torry (ou Torrance, como prefere ser chamada), com a qual terá alguns conflitos.
Como todo livro de fantasia/romance voltado para o público adolescente tem sim um romance que de uma certa forma é impossível e que no geral agrada aos leitores do gênero. Jean assim que chega em Nova York se ver apaixonada por Zach, um garoto lindo que é vizinho dos seus tios, porém tudo indica que ele já é apaixonado por outra garota.
 Eu achei a leitura bem leve, fluída e possível de ser realizada em um curto espaço de tempo. O livro é narrado em primeira pessoa por Jean e tem uma linguagem bem simples. O enredo me lembra bastante os filmes da sessão da tarde que passam na TV, o que conferiu uma certa nostalgia ao ler.
A capa e o título tem tudo a ver com o seu conteúdo. Uma menina ruiva deitada ao lado de um pentagrama desenhado na grama, ao mesmo tempo que segura um livro. Ilustrando bem as características da protagonista, que é uma garota simples, bondosa e bem comportada. Jean se declara como nerd, além disso ainda faz parte da orquestra da escola. Uma composição clássica de contos de fadas, porém é uma personagem agradável, e que é fácil se simpatizar.
 Os personagens secundários no geral complementam bem o enredo. Os tios são adoráveis, os primos mais novos também não deixam a desejar e Torry é uma antagonista que nos diverte com as suas loucuras. Os colegas de escola por sua vez apresentam os estereótipos típicos das escolas norte-americanas para ricos que é passado em filmes, livros e seriados para jovens adolescentes.

Enfim, indico a leitura para quem gosta do gênero e para quem já gosta dos livros da autora. A leitura foi válida, foi conduzida da forma que já imaginava, o final por sua vez também é previsível, mas ainda assim pude apreciar a leitura.
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