Resenha: Fullmetal Alchemist Vol.2 e 3

23 julho

Oi pessoal, Renner por aqui.

Bom, no meio do ano passado fiz uma resenha do primeiro volume da republicação de Fullmetal Alchemist, mangá escrito por Hiromu Arakawa. Desde a época já havia lido o volume 2 mas fiquei devendo a resenha porque estava numa reta final de faculdade, em busca de estágio e finalizando o TCC. O tempo passou e eu fui adiando a continuação, passando outras leituras na frente mas, no início de junho reli o volume 2 e li o volume 3 também, história que vos trago aqui, depois de muito tempo.
No primeiro volume, cuja resenha se encontra aqui, é apresentado todo o universo de Fullmetal, explicando o que é a alquimia, como funciona, introduzindo os personagens principais Ed e Al e outros pontos que o piloto sempre trás.
Neste segundo volume, o Coronel Roy Mustang, responsável por tornar Ed um alquimista federal apresenta os garotos a um alquimista especializado na transmutação de quimeras falantes, Shou Tucker, o alquimista da sutura vital. Na busca pelas respostas para recuperarem seus corpos, Ed e Al pesquisam por toda a biblioteca de Tucker e também criam uma amizade com Nina Tucker, a filhinha de Tucker. Exceto pelo cachorro, a menina é muito solitária porque segundo Tucker, a esposa o abandonou 2 anos atrás e ele trabalha muito, dando pouca atenção à filha. Recentemente Tucker está sob mais pressão ainda, uma vez que alquimistas federais tem que mostrar resultados para manter suas licensas e desde sua primeira quimera falante, não obteve mais resultados de sucesso.

Esse volume/episódio da série foi o mais dramático e triste que eu (e acredito que todos) já vi. Shou Tucker, pressionado por resultados, consegue produzir outra quimera falante mas, a que custo? Ed e Al descobrem o segredo de Tucker e o final do primeiro bloco é chocante. Revoltados e desconsolados, Ed e Al acabam se encontrando acidentalmente com o primeiro antagonista da história de Fullmetal, apelidado de Scar. Correndo sérios riscos, eles são perigosamente feridos e somente salvos pelo restante do exército que chega bem a tempo e quase não consegue derrotar Scar, que foge. Com o braço de automail destruido, Ed se vê obrigado a retornar a sua cidade, Resembool para que sua mecânica repare seu braço. Por serem crianças e pelo perigo apresentado por Scar, o Major Armstrong acompanha os dois na viagem. Numa das paradas, encontram um ex-alquimista federal foragido, reconhecido pelo major Armstrong, Doutor Tim Marco. Ele foi conhecido por pesquisas na área da medicina. esse encontro é bem interessante porque faz parte do arco principal e trás algumas respostas para Ed e Al.

Seguindo viagem, chegamos ao volume 3, no qual o major Armstrong conhece mais da história dos garotos e também quando nos é apresentada uma das personagens mais engraçadas de Fullmetal: A vovó Pinako e sua neta Winry Rockbell. Quando Ed e Al perderam tudo, foi Pinako que criou os dois e Winry foi a amizade de infância dos dois. Winry é a mecânica de Ed e fica muito brava pela destruição de suas obras, o que gera momentos cômicos. Neste volume são apresentados mais detalhes do passado dos irmãos Elric. Os garotos tem pressa de voltar para a Cidade Central e investigar a pesquisa que o Doutor Marco deixou escondida por lá, o que faz Winry trabalhar muito. Após um volume inteiro mais calmo e tranquilo, Ed e Al finalmente chegam a Central somente para descobrir que o local que continha as pesquisas de Marco foi incendiado. Outro beco sem saída. Para a sorte deles, existe uma ex-bibliotecária que tem memória fotográfica, Sheska, e que leu toda a obra do doutor Marco. Ela reescreve a obra para os garotos, mas estes descobrem que a codificação em forma de livro de receitas pode ser um desafio e tanto. E depois de dias a fio, conseguem decifrar o método para criar a pedra filosofal, mas um problema muito maior surge no caminho dos garotos que querem recuperar seus corpos. 

A forma como Arakawa planejou e executou sua história é fascinante. Diferente dos mangás que continuam infinitamente devido ao sucesso dos animes e mangás, Fullmetal possui uma estrutura de ganchos e arcos muito bem construida, não faltando detalhes e nem sobrando volumes. É uma história sobre sofrimento, amizade e irmandade com toques de humor, ação e aventura. Não atoa é considerada uma das melhores histórias por muitos leitores. A animação Brotherhood também impressiona pela fidelidade ao mangá, trazendo ainda uma boa trilha sonora. Para mim, há ainda um sentimento nostálgico por ter visto o primeiro anime na infância. Mas continuarei lendo e trazendo para vocês sobre essa série. Comentem aí se já conheciam, se ficaram curiosos. Vejo vocês na próxima.

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6 comentários

  1. Devo te dizer que nunca li uma resenha tão bem escrita de mangá, acho que pela história ter um bom conteúdo mereceu uma atenção maior.
    O que me chama atenção foi você dizer que essa história tem uma boa estrutura. Muitas vezes mangás sempre tem aquelas continuações que honestamente fico perdida.
    Quem sabe eu leia Fullmetal e me apaixone?

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  2. Desde que estava no ensino médio alguns amigos me indicavam esse mangá, mas particularmente, por não entender melhor bem, nunca tive o interesse desperto. Porém, pela sua descrição, percebi que perdi muita coisa boa, mas como nunca é tarde vou tratar de recuperar o tempo. Histórias que envolvem amizade e outros valores são sempre empolgantes, gosto demais!
    Abraços 😊

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  3. Oi!
    Eu não gosto de ler mangás, já tentei ler há um tempo e não consegui me envolver com a história, mas gostei muito de ler suas impressões. Acho que é muito interessante ver uma trama tão bem construída como essa parece ser. Outro ponto interessante é a questão do drama, acho legal o mangá envergar por um tema assim.
    Vou indicar para meu irmão, que ama ler mangás.
    Beijos

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  4. Nunca tinha lido uma resenha de Fullmetal Alchemist. Só assisti aos animes e adorei. tenho vontade de ler os mangás, meu namorado estava colecionando-os, mas acho que parou...
    Também acho a história dos Tucker muito triste! E a Winry é mesmo uma das personagens mais engraçadas da história.

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  5. Olá, tudo bem Renner?

    Eu confesso que nunca li qualquer hq/manga ou mesmo assisti animações sobre esse universo de Fullmetal Alchemist, mas já joguei no ds nintendo muito, muito tempo atrás. Gostei da sua resenha!
    Abraço!

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  6. Oie amore,

    Não curto esse tipo de mangá, mas conheço duas pessoas que vão amar.
    Vou indicar seu blog pra eles fazerem uma visitinha!

    Beijokas

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