Resenha: Deadpool – Três Homens Em Conflito

04 janeiro

Eu (Renner) estou de volta, leitores do Rascunho. Feliz 2018 pra todos vocês e que este seja um ano repleto de boas leituras e muuuuita grana pra comprar livros novos.
Hoje vamos falar do terceiro encadernado de Deadpool: Três Homens em Conflito, lançado pela Panini e integrante do selo Nova Marvel. Se você não leu ou não conhece os dois primeiros, tem resenha dos dois aqui (essa não tem no blog, mas tem uma minha no skoob) e aqui.
Esta obra de arte que é Deadpool – Três homens em conflito já começa bem pela referência do título. Isto porque Três Homens em Conflito é o nome em português do aclamado filme de faroeste protagonizado por Clint Eastwood, aquele com a música mais famosa de faroeste que você ouve aqui. Por acaso, essa referência faz ainda mais sentido no título em inglês, que traduzido fica “O Bom, O Mau e o Feio” (se não entendeu, olhe pra capa do encadernado de novo).
Composta de 7 mensais, este encadernado começa com a edição 13 fazendo um flashback retro em que Deadpool (de cabelo afro nos anos 70) resolve fazer parte dos heróis de aluguel, negócio criado por Punho de Ferro e Poderoso (mais conhecido como Luke Cage). Nessa brincadeira, surge um vilão caricato que mais parece um cafetão e o encrenqueiro tagarela que nunca foi muito bem vindo arma muita confusão, rendendo boas risadas. De volta aos dias atuais na edição 14, o tal vilão reaparece com sede de vingança e Punho de Ferro, Luke Cage e Deadpool se reúnem novamente (contra a vontade de Luke, devo dizer) para dar fim ao Homem Branco (muitos trocadilhos com esse nome). Isso tudo para no fim Deadpool ser novamente abordado pelos maníacos que tem neutralizado ele e roubado seus órgãos desde a edição passada. Só que dessa vez ele consegue algumas informações para ir atrás e descobrir ao longo das edições 15 a 19 o que está sendo feito com seus órgãos e até um pouco do seu passado. Sentindo o perigo, nosso querido mercenário procura ajuda e orientação de ninguém menos que Wolverine e capitão América, os quais não levam a sério e nada sabem sobre o que Wade está procurando.
O que você vai descobrir nessa história, é de arrepiar. Acreditem, esse foi o melhor dos três encadernados porque tem realmente uma história. Ainda temos bastante comédia, referências e trocadilhos pelo caminho, afinal se não tivesse não seria o Deadpool, mas temos um drama crescente que evolui a cada virada de página, até chegar ao ponto de te deixar com pena de um mercenário que mata por tédio, que se associa e trabalha com demônios e que não se importa com nada. O deadpool, afinal de contas, sente alguma coisa. Esta obra é de tirar o fôlego, recomendo muito mesmo, acredito que até os leitores mais veteranos vão gostar desse encadernado. A arte, como sempre é bastante explosiva, com cores fortes e enquadramentos de impacto dos filmes de ação. E as piadas, não se esqueçam das piadas de péssimo gosto.
Abaixo deixo algumas fotos para deixar vocês ainda mais inquietos para ler esse encadernado.
Deixem aí em baixo nos comentários o que acharam e até a próxima.


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