Book Tag

[BOOK TAG] Pokémon Go

31 agosto


Como ainda não tinha respondido nenhuma tag no blog decidi responder a do Pokémon Go que achei divertidíssima, ela foi criada pelo blog Read at Midnight, foi traduzida pelo canal Pausa Para um Café e as imagens traduzidas eu copiei do blog Book Selfie. Comecei recentemente a me aventurar nesse jogo e confesso é realmente viciante e nostálgico, pois me lembra da minha infância quando acompanhava o anime. Então, vamos para a tag.
É um pouco difícil responder exatamente qual foi o primeiro livro que deu início a minha paixão pela leitura, mas o primeiro livro que ganhei foi A Pequena Sereia, quando tinha 5/6 anos e desde então não parei mais de ler, portanto, acredito que seja um dos responsáveis por ter me tornado bookaholic.
Um dos clássicos que eu li e me marcou bastante foi O Alienista de Machado de Assis, foi uma das "leituras obrigatórias" que se tornou uma das minhas favoritas e que sempre irei me recordar.
Eu perdi o interesse em ler Depois de Você (Jojo Moyes) não só por ele estar em toda parte, mas também porque não me convenci que precisava ter uma continuação. Sim, eu fiquei satisfeita com o final de Como eu era antes de você e sei que teve quem amou e quem odiou a sequência, portanto no momento, perdi o interesse em realizar a leitura.
O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares me lembra um pouco Os Goonies, pelo fato de ser um grupo de crianças vivendo uma grande aventura, apesar das situações serem distintas, a forma como a amizade é retratada nos dois é bem semelhante.
Confesso que tenho muita curiosidade para ler As Crônicas de Gelo e Fogo, mas o tamanho me desanima um pouco, eu acredito que seja uma leitura envolvente e que irá me agradar bastante. Espero ter ânimo para ler a série em breve.
O primeiro livro que me impediu de dormir foi Harry Potter e a Pedra Filosofal, eu me vi tão imersa pelo universo de Hogwarts que não conseguia parar de ler por nada.
Meu OTP literário mais recente é Sydney e Mac do livro Os Bons Segredos (Sarah Dessen), o romance se desenvolveu de uma forma tão sútil que logo me vi encantada pelos dois. Além disso, a protagonista passou por tantos momentos complicados que me vi torcendo pela felicidade dela.
Eu nunca me canso de ler sobre Harry Potter, qualquer coisa que for lançada sobre o universo ou sobre a série eu quero ler.
Eu vou escolher a trilogia Fundação do autor Isaac Asimov, foi uma grata surpresa e hoje em dia desejo ler todos os livros de ficção cientifica que Asimov escreveu.
Acho que é uma das séries mais comentadas do momento As Crônicas de Amor e Ódio (Mary E. Pearson). O primeiro volume da série The Kiss of Deception, com certeza já está na minha lista de leituras futuras.


Todas as edições de colecionador sobre Harry Potter, mas a mais recente é O Livro de Artefatos Mágicos de Harry Potter que será lançado em breve. Eu adoro os livros extras que mostram como o filme foi feito e claro já estou desejando mais esse lançamento.
Tenho uma lista com vários lançamentos que estou ansiosa para ler, mas vou listar o livro Labirinto (Jim Henson e A. C. H. DSmith) que será publicado pela DarkSide. O livro baseado no filme lançado a 30 anos atrás finalmente irá ganhar versão em português em uma edição linda.


Um autor que eu compro sem pensar é J.K. Rowling. Gosto inclusive do pseudônimo Robert Gabraith, ainda não tive a oportunidade de ler o terceiro volume da série do Cormoran Strike, mas já está na minha lista.

Estou bem ansiosa desde o anuncio que além da peça de teatro seria lançado o livro Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, depois de tantos anos aguardando finalmente a tão sonhada sequência chega as livraria e espero poder ler em breve.












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Novo Conceito

Indicação da Semana: A Filha da Minha Mãe e Eu

30 agosto

Olá pessoal, tudo bem?
Para começar bem a semana no blog, gostaria de indicar um livro que já li tem muito tempo, mas gostei muito da história por ser diferente da maioria dos livros que leio.
A Filha da Minha Mãe e Eu de Maria Fernanda Guerreiro é um livro para guardar no coração. A narrativa da autora é envolvente e destaca a relação familiar, nesse caso, de Mariana e sua mãe Helena. Com uma mãe rígida e pouco afetuosa, a jovem Mariana ao descobrir sua gravidez, relembra o passado ao lado da sua família e como foi a sua difícil relação com a mãe. É um livro que faz com que cada um de nós pense em quem somos na nossa família e quem em nossa mente são os nossos pais. Como lidar com a mãe quando ela tem tantas atitudes que são difíceis de aceitar e até mesmo perdoar?


É um livro que recomendo para todos aqueles que gostam variar suas leituras. O livro é narrado em primeira pessoa pela personagem Mariana da infância até a vida adulta e mostra com clareza o papel fundamental dos pais nessa jornada. É também uma história de uma mãe e uma filha que mesmo com todas as dificuldades precisavam abrir dentro delas aquilo que verdadeiramente estava guardado dentro do coração.
Abaixo segue a capa e a sinopse do livro:


Sinopse:

Mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente somos.
Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. 
A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.


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Paralela

Resenha: A Invenção das Asas

27 agosto

A Invenção das Asas é um dos meus livros favoritos e não podia deixar de falar sobre ele. Com uma escrita encantadora Sue Monk Kidd dá vida a personagens marcantes, misturando ficção com fatos reais e envolvendo o seu leitor da primeira a última página. A história do livro começa em 1803 e conta sobre duas meninas de mundos totalmente distintos, porém em comum são limitadas pela época em que vivem.
Sarah Grimké é uma menina branca de onze anos, filha de aristocratas no Sul dos Estados Unidos, cheia de ideias e ideais diferentes dos disseminados na época, porém engessada pela cultura em que vive. Ela sonha em ser uma grande advogada assim como o seu pai e irmãos, por isso sempre visita a biblioteca furtivamente em uma época que mulheres eram proibidas de estudar. No seu aniversário é presenteada com uma escrava, Hetty “Encrenca”, que deve ser sua dama de companhia. Sarah não aceita a ideia de ser dona de uma pessoa e escreve uma carta abolicionista para Encrenca, porém seu plano não funciona como o desejado.
Encrenca é filha de uma costureira talentosa, cheia de artimanhas e que vive sendo castigada pela mãe de Sarah. As duas sonham em ser livres e viver as histórias que eram contadas pela mãe. Como forma de ajudar Encrenca a ser livre, Sarah a ensina ler pois, pois é proibido escravos saberem ler. As duas se tornam amigas e dividindo alguns segredos.
Acompanhamos então a história das duas ao longo dos trinta e cinco anos seguintes. A medida que o tempo vai passando elas tentam encontrar uma maneira de realizar os sonhos que possuem e enfrentar as regras impostas pela sociedade.
O livro é narrado tanto na visão de Sarah quanto de Encrenca, possibilitando compreender melhor o que as duas sentem em relação as limitações impostas e principalmente os laços emocionais que as envolvem. A narrativa das duas se diferem, a autora consegue deixar impresso nos detalhes as diferenças entre as duas. O sentimento entre Encrenca e sua mãe é muito bonito, a história das duas é muito rica. Por outro lado, o relacionamento de Sarah com os pais é difícil, não existe diálogo, ela não sabe como lidar com eles e nem como irá conseguir realizar seus sonhos. Ela vê em Angelina, sua irmã mais nova, uma forma de se libertar ajudando-a em sua educação e disseminando seus ideais a ela e o laço que as une se torna forte e bonito.
Esse não é um livro clichê, ao longo da leitura me surpreendi diversas vezes com o rumo que a história tomava. Foi possível me envolver com a personalidade dos personagens que são riquíssimos. A forma como é retratada o desejo de liberdade e como as protagonistas crescem, mudam de ideias e encontram novas formas de lutar pelo que desejam é muito bem elaborado pela autora, deixando a narrativa humana e bem real.
A leitura é fluida, simples, rápida e envolvente. A imersão cultural passada através da a riqueza dos detalhes da pesquisa realizada pela Sue Monk Kidd deixam o livro ainda mais completo e emocionante. O abolicionismo e o feminismo são apresentados de uma forma clara e é possível tirar grandes lições até mesmo para os dias atuais.

A edição da editora Paralela traz uma capa linda, com relevos e um toque emborrachado, ouso dizer que a capa brasileira é mais bonita que a original. O livro é impresso em papel Polén Soft (folhas amarelas), a tipologia e a diagramação são agradáveis e não deixa a leitura cansativa.
Ao final do livro nas Notas da Autora ela conta como a história do livro foi escrita, o que é ficção e o que é real, as motivações que teve para escrever e como realizou a pesquisa. O trecho a seguir descreve bem o que Sue Monk Kidd quis (conseguiu) passar nesse livro:
“Ao escrever A Invenção das Asas, fui inspirada pelas palavras do professor Julius Lester, que mantive sobre a minha mesa: ‘A história não são apenas fatos e eventos. A história também é a dor em nosso coração, e nós repetimos a história até que sejamos capazes de fazer nossa a dor no coração de outro.’”.
Indico para todos que gostam de ficção e não-ficção, para quem gosta de livros sobre história e luta de minorias. Vale a pena realizar a leitura.

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Generale

Resenha: Sábado à Noite

25 agosto

*Livro cedido em parceria pela Editora Évora.
Já tem bastante tempo que eu queria ler esse livro, e apesar de inicialmente ter me encantado com a capa e a sinopse, não sabia realmente o que esperar a respeito dessa leitura. Só posso dizer que esse livro me prendeu e ao mesmo tempo me deu a oportunidade de conhecer personagens que vão ficar marcados na minha vida literária, sendo lembrados pela importância da verdadeira amizade.
Amanda é uma garota bonita, popular e está sempre na moda junto com as suas melhores amigas - Carol, Anna, Guiga e Maya. Elas formam um quinteto inseparável em que a importância da amizade está acima de tudo. Ela também é amiga de Bruno, que desde a infância esteve junto dela, e já namorou com a Carol, porém ele faz parte de um grupo chamado marotos que ao contrário das populares não é bem visto na escola. Eles são encrenqueiros e fazem de tudo para manter esse título, sem se importarem com o que os outros estão pensando a respeito deles.
Os marotos são formados por cinco amigos: Bruno, Daniel, Caio, Fred e Rafael que formam a banda Scotty,e eles tocam nas festas de sábado a noite da escola mascarados sem levantar suspeitas da verdadeira identidade deles. E é Daniel, que escreve as músicas de amor que fala sobre o que ele sente por Amanda, mesmo que ela não perceba. E mesmo sabendo o quanto é difícil chegar ao coração dela, ele está realmente disposto a conquistá-la. Apesar de também gostar de Daniel, Amanda não consegue se abrir para ele por causa da sua amiga Guiga, que se apaixonou por ele desde o primeiro instante em que o viu, mas pela amizade Amanda decidiu guardar esse amor.
Porém o destino tem outros planos para os dois. Para realizar um trabalho de artes, em que a dupla fará uma apresentação de música, a professora decide selecionar quem será o companheiro de quem nessa jornada. E para a sorte ou não de Amanda, ela fica exatamente com Daniel, e agora pelo menos uma vez por semana eles terão que fazer o trabalho juntos. E é nesse tempo que ela terá que lidar com o sentimento que renasce com força dentro do seu coração e escolher entre o conflito do amor e da amizade ao mesmo tempo.
Sábado á Noite é um livro incrível, com personagens bem construídos que me deixou com saudade ao relembrar a adolescência. Apesar de Amanda ser uma personagem complicada, que me irritou em muitas situações, não posso negar que tudo o que ela desejava era apenas manter a sua amizade, mesmo com tantas dúvidas que estavam na sua cabeça nos últimos tempos. A adolescência é um período muito difícil e é comum que perguntas comecem a surgir e questionamentos passam a ser feitos, por isso em muitos momentos compreendi a personagem já que as atitudes dela condizem com a fase em que ela está.
Daniel é um personagem maravilhoso. A forma como ele trata Amanda e como tem um carinho muito grande por ela é encantador, mesmo que ela não retribua como deveria. E mesmo em meio a tantas turbulências, Daniel e os marotos formam um quinteto de amizade único, inquestionável, em que um são pelos outros.
Não posso negar que li esse livro bem rápido. A escrita da Babi é bem fluída, mas alguns conflitos são bem extensos na narrativa para serem resolvidos. Mesmo com esse detalhe, amei cada momento da história e achei interessante que a autora contou um pouco das histórias dos outros personagens, mesmo a trama girando em torno de Daniel e Amanda. Apesar de ter um pouco de dificuldade para assimilar todos eles inicialmente, cada um tinha o seu jeito e os marotos se tornaram o meu grupo favorito. Após chegar na última página fiquei muito ansiosa pela continuação e gostaria de saber o que vai acontecer nos próximos livros.
A diagramação é simples, as folhas são amareladas, os capítulos e a fonte são de um bom tamanho.


Portanto, recomendo este livro para quem gosta de histórias adolescentes, que fala sobre amor, música e sobre a importância de valorizar uma amizade, mesmo que muitas vezes seja difícil. Sem dúvidas, esse é o livro certo para você.

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Resenha

Resenha: Os bons segredos

24 agosto


Os bons segredos foi o meu primeiro contato com a autora Sarah Dessen e o resultado dessa leitura não poderia ter sido melhor. Mesmo já tendo lido muitos elogios em relação a escrita da autora, ainda assim não imaginava o quanto ficaria encantada e seria conquistada pelo universo descrito nesse livro. De uma forma leve e sútil o livro aborda temas delicados como o consumo de bebidas alcoólicas e drogas, adolescência, relacionamentos familiares e diversos conflitos pessoais.
Sydney é uma garota comum, tem boas notas, bom comportamento e se considera invisível já que sempre se sentiu ofuscada pelo brilho de Peyton, seu irmão. Ela não se sente mal por não ter a atenção total, na verdade ela até prefere não ser notada. Ele sempre foi o centro gravitacional da família, atraindo toda a atenção dos pais e sempre se metendo em grandes encrencas. Peyton se envolveu com furtos, drogas e álcool e, por diversas vezes frequentou a reabilitação e prestou serviços comunitários por ordem da justiça. Certo dia após passar mais uma vez pela reabilitação e se manter sóbrio por um tempo, Peyton acaba se embriagando em uma festa e no caminho de volta para casa atropela um garoto que fica paraplégico.
Mesmo Peyton tendo cometido diversos erros a mãe dele, Julie, parece que o vê como vítima da situação e não como culpado. Ela age como se o período em que ele está recluso fosse simplesmente como no colégio e quer ter o controle de toda a situação acompanhando de perto todos os passos dele na prisão. Como consequência desse ato ela acaba se afastando de Sydney e o relacionamento entre as duas fica abalado. O pai por sua vez parece não ter opinião própria e acata tudo que Julie decide.
Sydney parece ser a única a responsabilizar o irmão pelas consequências de dirigir embriagado, até mesmo as suas amigas conseguem encontrar justificativas para apoiá-lo. É em meio a toda crise que a família enfrenta que Sydney decide que precisa mudar de escola, primeiro, para ajudar os pais cortando custos já que eles gastaram muito com advogados e em segundo porque quer ir para um lugar onde ninguém conhece a história do irmão. Sendo assim, ela se muda para a Jackson uma escola totalmente diferente da anterior.
Em uma tentativa de evitar ao máximo chegar cedo em casa, Sydney decide entrar na pizzaria Seaside, onde fica conhecendo os irmãos Mac e Layla que serão grandes amigos dela a medida que a história se desenvolve. Logo ela se sente extremamente confortável com a família e com os amigos dos dois.
Narrado sobre o ponto de vista de Sydney eu fique completamente envolvida em seu mundo, senti seus medos e anseios, pude compreendê-la e me simpatizar com a protagonista. O que não aconteceu com Ames, um amigo de Peyton que se inclui em diversas atividades da família e que é asqueroso. Os pais dela não parecem perceber que ele não é uma pessoa confiável e ele acaba estando presente em diversos momentos.
O livro é extremamente cativante e poderia ser uma história real. Os personagens são bem construídos, com personalidades distintas. A Julie sempre quer ter o controle de tudo e todos, não compreende que os filhos precisam tomar as próprias decisões e que são diferentes. O pai vez não parece ter uma opinião própria, apesar de parecer que não concorda com a mulher sempre, mas ele não se impõe. Sydney é uma adolescente madura que carrega o peso da culpa pelos atos do irmão, porém tem dificuldade para relacionar com a própria família devido ao fardo que carrega.
A falha na comunicação entre os familiares, a falta de diálogo entre eles, a forma como foi moldada a educação do filhos, o excesso de atenção que o filho mais velho tem, tudo isso junto deixa o enredo ainda mais interessante. Sydney encontra conforto na família de Layla e Mac, pessoas totalmente desconhecidas, mas que conseguem compreendê-la, fazem com que ela se sinta em casa e especial, justamente porque ela encontra nessa família o que falta na própria casa. Isso não quer dizer que eles não tem problemas, pelo contrário eles precisam lidar com situações extremamente delicadas, por exemplo, com a esclerose múltipla, mas ainda assim conseguem manter uma boa relação.
Um ponto negativo do livro é que eu achei o final bem corrido, eu gostaria de ter tido um acesso maior sobre alguns acontecimentos e conhecer melhor alguns personagens. O livro não se torna ruim por isso, mas ficaria bem satisfeita com um capítulo a mais. Mesmo com esse ponto negativo achei que é um Young Adult (YA) muito bem construído, apesar de ter alguns momentos clichês, no geral eu gostei bastante de todos os elementos. Claro, existe um romance, porém ele é discreto e se desenvolve de uma forma tão natural que fica bem gostoso de se ler.
A edição está incrível. A capa brasileira está simplesmente linda, os tons, as cores, os elementos, achei tudo muito atrativo. Apesar de gostar bastante do título original, achei que o escolhido para a edição nacional combinou bem com o conteúdo do livro. Assim como grande parte dos livros da editora Seguinte, esse acompanha um marcador para recortar na orelha do livro e mais uma vez não tive coragem de destacá-lo.
Indico essa leitura para todos que gostam de um bom YA com temas delicados abordados de uma forma leve. Vale a pena realizar a leitura.


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Filmes

O Caçador e a Rainha do Gelo

22 agosto



O Caçador e a Rainha do Gelo (2016) é a sequência do filme lançado em 2012 Branca de Neve e o Caçador. Neste o foco principal é o relacionamento amoroso entre caçador Erik (Chris Hemsworth) e Sara (Jessica Chastain), junto com o relacionamento entre as irmãs Freya (Emily Blunt) e Ravenna (Charlize Theron), respectivamente a Rainha do Gelo e a Rainha Má (madrasta da Branca de Neve). O filme inicia com um breve prequel onde explica como Freya se tornou a Rainha do Gelo, influenciada pela irmã Ravenna e como o Caçador ainda na infância começou os treinamento junto com outras crianças para formar o exercito dessa rainha. É apresentado ainda como se deu o início do romance entre Erik e Sara, que também iniciou os treinamentos junto com ele. Irei explicar melhor a seguir.

Freya nem sempre foi má, pelo contrário ela viveu um grande amor, mas acabou sofrendo uma desilusão, o que despertou os poderes dentro dela junto ao rancor. A partir desse episódio ela que sempre acompanhou a Rainha Ravenna parte para outras terras a fim de conquistar o próprio reino. Destinada a não acreditar mais no amor, ela destrói a família de várias crianças e as leva para o seu castelo onde são treinadas para formar um exercito que irá auxiliá-la na conquista de novos reinos. Freya acredita está fazendo um bem para elas já que impede as crianças de sentir amor e em troca elas lhe devem ser leais.
A medida que as crianças vão crescendo elas vão ficando cada vez mais habilidosas e entre elas se destacam Erik e Sara, que são os melhores entre os iniciados. Quando se tornam adultos se entregam ao amor que sentem um pelo outro e motivados por esse sentimento tentam fugir dos domínios da Rainha do Gelo, porém o plano não funciona muito bem, somente Erik que consegue sair do castelo. Em seguida, a história dá um salto para os acontecimentos pós história do filme anterior.
O espelho mágico que pertenceu a rainha Ravenna está desaparecido e para evitar que caia em mãos erradas a Rainha Branca de Neve (que só é mencionada nesse filme) pede a ajuda de Erik para encontrá-lo e levá-lo a um local seguro. Desse ponto em diante é apresentado um pouco mais sobre a vida do caçador e novos fatos sobre a vida dele são apresentados.
Como todas as histórias derivadas dos contos de fadas o seu desenvolvimento é um tanto que previsível, porém o enredo não é cansativo e prende a atenção de quem está assistindo. Repleto de cenas de ação e imagens belíssimas a produção e direção do filme não deixaram a desejar. A trilha sonoro não é inesquecível, porém a versão de Castle (Halsey) feita para o filme é boa e merece ser citada.

Em relação a atuação dos atores o destaque com certeza fica por conta da interpretação da Charlize Theron que encarna muito bem a Rainha Ravenna e suas maldades. E na minha opinião a atuação de Jessica Chastain não foi muito convincente, achei um pouco fraca para um papel que exigia ser uma mulher com maior presença. Os demais atores não possuíram uma atuação marcante, mas acredito que seja devido as limitações do roteiro um tanto previsível.
Como um filme de entretenimento atende bem ao que é proposto, mesmo que o desenvolvimento seja previsível é agradável de se assistir. O filme não é ruim, mas provavelmente não será um filme marcante. Indico para todos que gostam de novas versões de contos de fadas com um pouco de ação.

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Paralela

Resenha: 1 Página de Cada Vez

21 agosto

Antes de falar sobre esse livro, gostaria de me desculpar primeiramente pela falta de resenhas essa semana. Estive em um momento complicado, com problemas pessoais e devido a isso não consegui postar muito no blog. Mas agora estou de volta e trazendo mais uma dica literária bem especial.
Eu estava procurando um livro bem diferente quando encontrei 1 Página de Cada Vez. Nesse não há uma narrativa construída com diferentes personagens, porque o único protagonista dessa história é o próprio leitor. O livro possui 365 tarefas para cada dia do ano e sugerem desafios simples como completar uma playlist até outros mais complicados como escrever segredos. Em cada página, Adam possibilita ao leitor soltar completamente a sua imaginação e também se divertir .
Pode ser um diário, uma lembrança, mas a partir do momento em que começamos as tarefas propostas é impossível parar. É claro que muitos desafios são complicados de realizar, até porque uma das propostas é trazer algo de novo para a sua própria vida.
1 Página de Cada Vez é um livro para ser construído aos poucos. Completar cada página pode ser inspirador e ao mesmo tempo maravilhoso quando conseguimos ultrapassar os limites dos nossos medos. Em cada página, encontramos uma tarefa que se permitirmos pode ajudar a ampliar o conhecimento em relação ao nosso próprio mundo, além de possibilitar escrever a nossa própria história. É um livro para ser dado de presente, para guardar como diário e trazer muitas recordações quando abrimos. A partir do momento em que se começa a realizar as tarefas, o livro já passa a ser um amigo que contém muitos dos seus segredos.


Portanto, não deixe passar a oportunidade de colar gravuras, escrever sentimentos profundos, enviar e-mails através desse livro. Cada momento é único e realizar os desafios desse livro é viver um dia de cada vez por essas páginas.

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Novo Conceito

Indicação da Semana: Garota Replay

19 agosto

  Olá pessoal, tudo bem?
 A partir de hoje, estaremos trazendo mais uma novidade para o blog: a Indicação da Semana, que vai mostrar livros que achamos interessantes e ainda não lemos, e livros que já lemos tem muito tempo, mas gostamos tanto da história que gostaríamos de indicar pra vocês. E hoje, para iniciar bem, a primeira indicação é o livro Garota Replay da Tammy Luciano, publicado pela editora Novo Conceito.

Já faz muito tempo que li este livro, mas gostei tanto dele que gostaria de compartilhar a minha euforia com vocês. O livro conta a história de Thizi, que ao ver sua vida virada do avesso, cheia de problemas, ela vai para a balada e encontra uma garota totalmente idêntica a ela e a partir desse momento ela fica se perguntando como é possível existir alguém tão parecida e quem realmente deve ser essa garota.
A escrita da Tammy é bem leve e o livro é bem rápido de ler. A história me prendeu do início ao fim e posso dizer que ele é bem surpreendente. Para quem quer uma leitura mais calma, que fala sobre amizade, refletir sobre aquilo que está vivendo, Garota Replay está mais do que recomendado.
Abaixo, segue a capa e sinopse do livro.


Sinopse:


Thizi é uma garota do bem, apaixonada pela vida. Mas, após uma madrugada trágica, sente que tudo à sua volta desmorona. Descobre que Tadeu, seu namorado, beijou uma garota em uma noitada e quebrou o nariz de Tito, melhor amigo de Thizi, quando soube que ele fotografou a prova da traição. Na mesma noite, Tadeu dirigiu bêbado e causou grave acidente, que deixou o amigo Gabiru em coma. Em meio a tanta decepção, Thizi encontra uma Replay de si mesma, uma igual. Agora, não mais a única do planeta, ela se sente a pessoa mais solitária do mundo e precisa entender que só o amor tem o poder de provocar as melhores mudanças. Garota Replay trará reflexões para desvendar os segredos da vida de Thizi. E da sua também...


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